sábado, 12 de janeiro de 2013

dear *,

"Houve um tempo em que eu achava saber a resposta: significa que eu iria pensar em Savannah mais do que em mim mesmo, e passaríamos o resto das nossas vidas juntos. Não seria difícil. Ela disse-me certa vez que a chave para a felicidade é ter sonhos realizáveis, e os dela não eram nada fora do comum. Casamento, família... o básico. Isso significa que eu teria um emprego estável, uma casa com cerca branca e uma minivan ou SUV grande o suficiente para levar nossos filhos à escola, ao dentista, ao treino de futebol ou aos recitais de piano. Dois ou três filhos ? ela nunca foi clara a respeito, mas meu palpite é que quando chegasse a hora, ela deixaria a natureza seguir seu curso e Deus tomar a decisão. Ela era assim ? Religiosa, quero dizer ? E suponho que esse tenha sido um dos motivos pelos quais me apaixonei por ela. Independentemente do que acontecesse nas nossas vidas, eu imaginava-me ao fim do dia deitado na cama ao lado dela, nós dois abraçados enquanto conversávamos e ríamos, perdidos nos braços um do outro. "
Nicholas Sparks em Querido John



Os caminhos que nos conduzem ao amor nem sempre são os mais fáceis, nem os mais certos. Dou por mim a procurá-lo em todos os lugares errados, e todos os dias há um pedaço de mim que chora. Não sei se algum dia o irei abraçar, em toda a sua plenitude e verdade, mas acredito que ele existe porque tenho que acreditar. E a esperança, essa, dorme comigo todas as noites, na minha mesa de cabeceira e torna o meu mundo um pouco mais fácil. E hoje eu sei, que mesmo que ele me escape entre os dedos, a procura e a inquietação valeram a pena, mantiveram-me viva quando eu mais precisei.

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